MAÇOM – CIDADÃO IDEAL
Entende-se por lei maçônica, em sentimento amplo, a Constituição & Regulamento Geral, além dos denominados landmarks (em número de 25, que são as mais antigas leis que regem a Maçonaria Universal) e por Atos normativos maçônicos, aqueles representados por Regimentos Internos de Lojas e dos Tribunais Maçônicos, bem como por Decreto Maçônico.
As leis maçônicas são de ordem moral e estão restritas à Instituição.
Assim sendo, devem cingir-se, estritamente, à ritualística e a liturgia, sem gerar conflitos – vale dizer – sem colidir com a boa hermenêutica das leis civis.
A Constituição da República Federativa do Brasil, institui um Estado Democrático e a Maçonaria acolhe seu preâmbulo em seus PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS, definidos na abertura do Ritual do Aprendiz.
Trata-se de um preâmbulo maravilhoso pela riqueza conceitual de seu conteúdo que merece todo elogio, especialmente na vivência do cidadão Maçom, no desempenho de seus deveres que devem manifestar profunda reverência para com a Ordem e alta consideração para com a Loja.
Aparecem bem claros os valores supremos proclamados no papel e que precisamos professar com a nossa vida de homens livres e de bons costumes, conscientes de que somos a própria alma da Maçonaria.
Ela tem a missão de educar, desenvolver e prosperar a humanidade, e é dita progressista.
Combate, ainda, o vício, a tirania, a injustiça social e pretende libertar o homem.
Na abertura das nossas reuniões, o nosso Ritual faz alusão a uma das muitas definições do que seja, ou signifique, a Maçonaria, explicando o seu objetivo, o qual explicita: "Tornar feliz a humanidade pelo exemplo, pelo amor, pelo aperfeiçoamento dos costumes, pela tolerância, pela igualdade e pelo respeito à autoridade e a crença de cada um".
Buscando e rebuscando o que temos diante de nós, dentro de nós, só é necessário que façamos cumprir na plenitude o que já temos.
Em vez de observarmos e buscarmos fora, temos de observar e buscar dentro.
A Maçonaria tem, como um dos objetivos primeiros, a missão de levar à humanidade a felicidade real, pelo exemplo daqueles que fazem a Maçonaria, pelos seus integrantes.
Ainda estamos engatinhando na construção desses objetivos.
Precisamos de dirigentes e irmãos que estejam imbuídos do espírito democrático e o transmitam especialmente com ações eficazes.
Se não derem de saída, o bom exemplo, invalidarão o exercício do que se prega e na prática vai gorar certamente.
Virtudes se ensinam mais pelos exemplos, que pelas palavras.
“Lutar pelo princípio da Eqüidade, dando a cada um o que for justo, de acordo com sua capacidade, obras e méritos".
Sem essa prática não existe e não existirá razão de nos filiarmos à Instituição, destinada a assegurar o exercício dos direitos, da liberdade, da igualdade e justiça como valores supremos.
Embora esses direitos sejam descurados, às vezes ignorados, maltratados, e longe de ser praticados por grande parte de nós e principalmente a partir das classes chamadas intelectualizadas, dirigentes, etc., aparecem com destaque, porque são a razão fundamental das demais prerrogativas anunciadas no Preâmbulo.
Na verdade, há muito que fazer.
É preciso, apenas, idéias e boa vontade de elevar a Ordem e assistir e valorizar o Maçom.
Um Maçom bem formado e motivado só precisa de uma alavanca e um ponto para fazer este mundo melhor.
(Desconheço autor)
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